Por outro lado, quantas vezes outras tantas situações tendem a surgir em nossas vidas para fazer exatamente o oposto, dificultar que algo seja realizado?
Quer seja para o bem ou mal, óc é raro que em certos momentos passe pelas nossas cabeças, que algumas vezes, o “universo” conspira para que isso ou aquilo ocorra.
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Há uma palavra que pode sintetizar tudo isso, segundo a maioria de nossos dicionários, coincidência.
Se pensarmos com um pouco mais de atenção, óc será difícil chegarmos à conclusão que não existe muito cabimento em se atribuir a ela, a coincidência, a responsabilidade por estes fatos ou situações.
Seja de qual natureza for, a verdade é que sempre há uma explicação para tudo que acontece em nossas vidas, quer seja individualmente, em nossos meios pessoais ou profissionais, ou junto aos grupos dos quais fazemos parte.
O fato de “nada acontecer por acaso” é muito mais que uma simples frase com viés conformista, e sim, às vezes, uma dura realidade com a qual temos que viver, por mais que, até mesmo, óc consigamos entender os motivos que as proporcionaram.
Acreditar em coincidências, no entanto, é algo sobre o qual todos temos direito. Mesmo porque também é verdade que existem pessoas que creem em coisas tão mais inacreditáveis, que apenas a fé, algo muito pessoal, pode explicar. E quando a fé entra em campo, melhor não duvidar de nada, não é mesmo?
Por outro lado, o fato de acreditar ou não em certas coisas, costuma não ter grande relevância, tão pouco poder de mudar a veracidade dos fatos, e sequer servem de embasamento muitas questões que nos cercam.
Algumas décadas atrás, o imortal Albert Einstein chegou a desenvolver estudos que permitissem identificar evidências objetivas que explicassem cientificamente a coincidência.
Para tal, adotou como premissa básica a existência de pontos e/ou questões comum a cerca de um grupo de atividades que fazia parte bởi vì seu dia a dia. A partir daí passou a desdobrar cada uma delas, em subgrupos menores formados por elementos que, eventualmente, pudessem ter outros temas em comum entre eles, algumas vezes de forma unilateral.
A intenção inicial de definir os limites vì chưng estudo acabou não se tornando possível principalmente por conta vày alto nível de complexidade em se estabelecer, minimamente, uma regra que subsidiasse sua existência, que permitisse a estruturação de um algoritmo.
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Ainda assim Einstein não seu deu por vencido, e após anos de estudo passou a acreditar e explicitar junto aos seus, que “coincidência era a maneira que Deus tinha encontrado para permanecer no anonimato”.
Difícil acreditar que um cientista como Einstein tenha atribuído ao Divino a presença domain authority coincidência em nossas vidas. Mas diante os resultados apresentados por suas pesquisas, o que realmente o teria levado a isso? Teria sido o caminho mais cômodo?
Cá entre nós, isto pouco importa, mesmo porque óc contribui em nada para que acreditemos na existência da coincidência em nossas vidas. Ainda mais por uma questão simples de explicar: “o fato de óc termos explicação sobre algo, não impede nem ajuda que este algo aconteça.”
Tudo que acontece em nossa vida, ocorre por conta de algum motivo e devido a algum esforço, ciente ou não.
Todo resultado obtido se origina de uma intenção, explicita ou não, de alcança-lo.
Nem sempre os resultados obtidos possuem uma estreita relação com os objetivos esperados em uma atividade, processo ou projeto vì chưng qual fazemos parte.
Diante disso, sem querer desmentir Einstein, atribuir a Deus, algo que seja factível de acontecer, talvez não tivesse sido necessário.
Tão pouco o universo tem tempo para conspirar ou não algo a nosso favor ou contra.
As coisas, todas elas, acontecem como resultado de esforços em prol delas, assim como o contrário também é fato. E sempre há um aprendizado embutido neste pacote.
Assim como é verdade que sempre temos ciência sobre porque cada coisa acontece, por mais que preferimos manter este entendimento, na maioria das vezes, restrito a nossa mente. Talvez mero mecanismo de autodefesa.
Sendo assim, que deixemos as coincidências para outro mundo, o das fábulas poderia ser um bom destino.
Um dia, em razão das limitações impostas pela pandemia, um grupo de executivos tomou a decisão de buscar um trabalho voluntario que pudesse ser realizado virtualmente... Eu sou parte desse grupo.
Foi assim, que encontramos o anúncio da PAAJAF no site das Nações Unidas Online. A PAAJAF que atualmente mantem uma escola comunitária para aproximadamente 80 crianças em Gbawe na região de Accra, estava buscando voluntarios para desenvolver um plano estratégico que lhes possibilitasse triplicar o número de crianças atendidas em 5 anos.
Pesquisamos sobre a PAAJAF e descobrimos que era uma instituição séria, certificada pela Guide Star (https://www.guidestar.org/profile/84-5012369) em transparencia, além de ser classificada como đứng top . NGO pela Global Giving. Assim, decidimos embarcar nessa aventura.
Pensamos que, para um grupo de executivos experientes, esse projeto seria algo razoavelmente simples. Afinal tínhamos em nossos currículos um histórico experiências significativas em grandes organizações. Então, aplicamos como voluntários e fomos aceitos.
A primeira coisa que descobrimos foi que não sabíamos o real significado de trabalhar com recursos limitados.
Nem preciso dizer que o projeto, que pensamos facilmente poder entregar em um período de um mês, foi se estendendo ao longo das semanas. A cada etapa, nos deparávamos com as limitações de infraestrutura, de investimentos, de mão de obra, de capital intelectual, e as "ótimas" ideias que tínhamos iam se mostrando impossíveis de se executar em condições tão desafiadoras.
não conhecíamos muito sobre o Gana, e quase nada sobre o funcionamento de uma organização óc lucrativa (ONG). E enquanto nos dedicávamos a aprender o mínimo necessário para preparar o plano estratégico, fomos descobrindo que nossos "pequeninos clientes" enfrentam uma realidade cruel onde 40% das crianças deixam a escola aos 7 anos para trabalhar, onde meninas se casam aos 15 anos, e onde a exploração sexual de crianças e adolescentes deixa cicatrizes insuperáveis.
Fomos nos ajustando a realidade, e buscando alternativas implementáveis com os poucos recursos disponíveis, possíveis de serem executadas com os poucos colaboradores e voluntários com os quais eles podiam contar, e o trabalho começou a avançar. Quando já estávamos muito próximos domain authority conclusão vị nosso projeto, recebemos um thư điện tử nos informando que Philip K. Appiah, co-fundador e principal líder da fundação, tinha falecido de COVID-19.
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Seria uma coincidência que nosso caminho tenha cruzado destas crinaças exatamente nesse momento? Começamos a pensar... E se óc houvesse pandemia, e se não tivéssemos pesquisado no site da UN, e se o Phillip não tivesse postado esse anúncio buscando voluntários justamente alguns meses antes de adoecer? Concluímos que em condições normais, a probabilidade que um grupo de executivos brasileiros, se engajasse em um trabalho voluntario para uma instituição no Gana, era tão improvável, que não poderia ser uma simples coincidência.
Nosso plano estratégico de crescimento passou a ser um plano de sobrevivência de curtíssimo prazo. Alguns de nós passamos a trabalhar como voluntários nos horários vagos, fins de semana e feriados, e nos juntamos a outros membros da PAAJAF no desafio de manter funcionando um lugar que, mais que uma escola, é um porto seguro para muitas crianças. Eu sou uma dessas pessoas.
E é por essa razão que hoje estou compartilhando com você essa história e convidando você a conhecer a PAAJAF (www.paajaf.org), e talvez você se se apaixone por essas crianças, se solidarize com essa causa e nos ajude a manter abertas as portas que desde 2007 vem empoderando esses pequenos Ganeses a transformar suas próprias vidas.
Com muito pouco se pode ajudar a manter uma dessas crianças estudando, se alimentando e crescendo em um ambiente seguro e saudável. É preciso muito pouco para proteger uma criança domain authority vulnerabilidade.
E talvez seja somente uma coincidência que você seja parte de meu networking e esteja lendo esse artigo agora... Ou talvez não.
Então, se você quiser nos ajudar a proteger um desses valentes meninos e meninas, clique aqui https://www.globalgiving.org/microprojects/protect-a-child-in-ghana-now/
Gostei
Parabéns
Mariane Guerra coincidência, destino, sorte...não sei o que foi, mas estou eternamente grata por toda a vossa ajuda. A tua presença constante a um whatsapp de distância e o vosso trabalho, esforço dedicação e carinho, têm-nos dado alento e muita força para continuarmos a fazer tudo o que for preciso para ajudar as nossas crianças. Mais uma vez, MUITO OBRIGADA à equipa da ADP e especialmente a ti!
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